Where rivers are (re)born / Onde (re)nascem os rios 

2017 - ongoing


Nation’s network of rivers, lakes and streams originates from a myriad of small streams and wetlands, many so small they do not appear on any map. Yet these headwater streams and wetlands exert critical influences on the character and quality of downstream waters. The natural processes that occur in such headwater systems benefit humans by mitigating flooding, maintaining water quality and quantity, recycling nutrients, and providing habitat for plants and animals” (Meyer, J.L., et al., 2003: Where rivers are born: the scientific imperative for defending small streams and wetlands).

The quest for the source of a river is not limited to a search for the spring which gives it its origin or the confluence of the stretches which grant it its perennial flow. The source, in a broad sense, constitutes the sum of the formal and informal dimensions which feed it, which seek it and depend on it, and which grant it life beyond the flowing of its waters. The river is (re)born at each season, at each bend, at each meeting, on its journey to the ocean.

The ridges buffeted by fire... the deep meanders full of vegetation and refuge from the summer heat... the idiosyncrasies of the inland summer... the calm of the crystal-clear banks... in a place where rivers are (re)born.

"A rede de rios, lagos e ribeiros de qualquer nação tem origem numa miríade de pequenos cursos de água e zonas húmidas, muitos tão pequenos que não aparecem em nenhum mapa. No entanto, estes cursos de água e zonas húmidas exercem influências críticas sobre o carácter e a qualidade das águas a jusante. Os processos naturais que ocorrem em tais sistemas de nascentes de água beneficiam os seres humanos ao mitigarem as inundações, mantendo a qualidade e quantidade da água, reciclando nutrientes, e fornecendo habitat para plantas e animais" (Meyer, J.L., et al., 2003: Onde nascem os rios: o imperativo científico para defender os pequenos cursos de água e as zonas húmidas).

A busca pela nascente de um rio não se limita a uma procura pela fonte que lhe dá origem ou pela junção dos troços que lhe conferem escoamento perene. A nascente, num sentido lato, constitui a soma das dimensões formais e informais que o alimentam, que o procuram, que dele dependem e que lhe conferem vida além do escoamento das suas águas. O rio (re) nasce a cada estação, a cada curva, a cada encontro, nas sua viagem até à foz.

As cumeadas fustigadas pelo fogo... os meandros profundos repletos de vegetação e refúgio do calor estival... as idiossincrasias do veraneio interior... o sossego das margens cristalinas... num lugar onde (re) nascem os rios.